Final de verão sem manchas: as 6 estratégias que segui

manchas do sol

O tema manchas é um tema bastante “especial” para mim. Isto porque é um dos objetivos, quando penso na minha pele. Para além da luminosidade e textura suave, conseguir uma pele uniforme e sem manchas é o que procuro. Há vários tipos de manchas e este artigo não tenciona dar quaisquer tipo de conselhos (para isso existem as consultas de dermatologia e medicina estética). O objetivo é falar sobre a minha experiência pessoal. E sem mais demoras… como terminei o meu verão (finalmente) sem manchas?

O que são as manchas “do sol”?

As manchas provocadas pelo sol ou manchas da idade são causadas pela exposição solar e são o resultado do depósito da melanina na epiderme ou derme. É uma forma muito comum de hiperpigmentação que aparece em áreas pequenas (por vezes até fazem lembrar sardas de menores ou maiores dimensões) e de vários tons de castanho. Podemos encontrar as manchas provocadas pelo sol no rosto, pescoço, ombros, decote, antebraços e costas das mãos. As manchas castanhas são mais comuns em pessoas com mais de 40 anos (daí o nome “manchas da idade”), mas podem ocorrer mais cedo e têm uma relação com o tempo passado ao sol.

Um dos fatores mais comuns para o aparecimento de manchas é a exposição solar, mas também podem surgir por alterações hormonais, inflamação, irritação da pele. Podemos ter também manchas do sol adquiridas mais lentamente (exposição crónica ao sol), aliás, isso é bastante comum. Por isso até podemos ter terminado o verão sem manchas e os danos na pele serem observados mais tarde.

Quanto ao tema melasma, tenho um artigo bastante completo aqui no site, com a colaboração da dermatologista Dra. Eugénia Matos Pires, e que pode ser lido aqui.

Quanto mais cuidado tivermos com a pele quando esta está exposta ao sol, menor é a probabilidade de desenvolver manchas. E se acabarmos por as encontrar, será mais tarde e com menor frequência. Mas… existe um cuidado universal: se forem detetadas manchas na pele há que procurar um dermatologista. Este é um assunto sério, os tipos de manchas são muitos, e pode ser necessário tratamento.

manchas do sol

Tive manchas noutros verões?

Sim. Faço notar que as minhas manchas são lentigos solares, manchas provocadas pela exposição solar ao longo de anos. Posso dizer que quase SEMPRE terminei o verão com manchas à exceção dos últimos 3 / 4 anos. Neste artigo vou explicar como cuido da minha pele na altura da exposição solar direta e o que fiz este verão.

Mas antes… como tratei as manchas que já tive?

Há lasers (e outros tratamentos) eficazes em manchas mas tem de haver aconselhamento médico. O primeiro tratamento que fiz para manchas foi este (muito eficaz) e mais recentemente fiz um segundo tratamento com outro laser – falei sobre o tema aqui – com o objetivo de revitalizar e uniformizar a pele e é inclusive o primeiro laser com aprovação da FDA em melasma.

Para além dos lasers e outros tratamentos médico estéticos que podem ajudar a eliminar manchas existentes, uma rotina para prevenção de manchas todo o ano e um cuidado adicional na altura do verão e da exposição solar direta podem dar frutos mais tarde. A utilização de lasers deve ser discutida em consulta de dermatologia ou medicina estética com médico experiente em lasers.

manchas na pele

Final do verão sem manchas: as 6 estratégias que segui
  1. Este verão fiz uma das coisas mais importantes no que toca a praia: estar sempre debaixo do chapéu de sol. Nunca me expus diretamente com o rosto ao sol com o objetivo de me bronzear. Não me faz mais sentido (já fez… infelizmente). NUNCA larguei os óculos de sol e o chapéu (os meus dois grandes companheiros de praia) à exceção dos momentos passados no mar.
  2. Protetores para manchas: usei o Advanced Brightening UV Defense todas as manhãs, um protetor ultra fluido e cosmeticamente irrepreensível. Apliquei em casa uma vez que nem todos os dias fui à praia (nem sabia quando ia) e na quantidade certa. Não devemos esquecer que uma proteção eficaz exige realmente alguma quantidade de produto e não poupei. Já na praia usei o Photo Reverse sem cor (também pode ser usado em substituição do creme de dia no verão e resulta muito bem em peles mistas a secas, e também existe em duas cores), aplicando generosamente e depois de cada banho de mar impreterivelmente. Após este protetor utilizei sempre o Stick Photo Reverse nas zonas com maior tendência para hiperpigmentar. Tenho a sensação que não parei de me besuntar em protetores este verão, mas sinto que foi uma ótima decisão.
  3. Antioxidante com ação iluminadora – não pode faltar, verdade? Não me faltou o Phloretin CF Gel (estou a gostar imenso da versão em gel, é ultra prática e perfeita para todas as peles, incluindo as oleosas) pois é um antioxidante específico para pele hiperpigmentada. Levei também comigo de férias “a cura” de vitamina C Intensive C2, um concentrado com duas formas de vitamina C (10% de vitamina C pura para uma ação imediata e 2% de glucosídeo de ascorbilo – uma forma de libertação prolongada de vitamina C), que garante uma eficácia duradoura nas irregularidades pigmentares, com uma ação prolongada. Falei sobre esta cura aqui. Fiz 14 dias (1 “frasco”) e tenho outro “frasco” para fazer agora no fim das férias (uma embalagem traz dois “frascos”). Ambas as soluções são, quanto a mim, bastante interessantes porque não existe contacto da vitamina C pura com o ar.
  4. Produtos para manchas: usei rigorosamente todas as manhãs o Sérum Vinoperfect. Falei sobre este sérum com todo o pormenor aqui e aqui (com um antes e depois). É um sérum que em manchas instaladas deve ser usado 2 x por dia (reduz até 63% a intensidade das manchas e ilumina) e para prevenção de novas manchas 1 x por dia sendo perfeitamente seguro para utilização mesmo com exposição solar direta. Já à noite optei por usar o Discoloration Defense Serum, sobre o qual falei aqui. Como cuidado hidratante usei o Age Element Brightening Cream, um creme com ácido hialurónico, vitamina C, niacinamida e fermento derivado da sálvia.
  5. Maquilhagem? É raro usar no verão. Muitas vezes prefiro usar um protetor solar com cor. Adoro o protetor com cor Mesoprotech Melan 130, um protetor com cor especificamente desenvolvido para peles com manchas e que uso bastantes vezes em substituição da base de maquilhagem, aliás, falei dele aqui (tem pouca cobertura mas é cosmeticamente perfeito e é um dos protetores que conheço mais bem concebido para manchas). Deixo uma ressalva: é difícil fazer uma proteção eficaz (em quantidade) com um protetor com cor por isso o que faço SEMPRE é aplicar o protetor sem cor e depois, em substituição da base o protetor com cor. Este protetor tem um tom universal e mesmo eu, sendo bastante morena, consigo usá-lo lindamente. Também sinto que resultará na maioria dos tons de pele.
  6. Renovador celular… no verão…? Sim, faço (com indicação médica – deve ser questionado o médico sobre este tema!), mas NUNCA retinol (fiz erradamente num verão há uns anos e o resultado foi desastroso… nunca fiquei com tantas manchas no final das férias). Este verão usei o Glycolic 10 Renew Overnight, 3 noites por semana. Sinto que este renovador resulta muito bem na minha pele e mesmo no verão e uso-o com supervisão médica. Claro que a proteção solar não deve ser descurada principalmente se é usado um renovador celular no verão.

Agora é hora de começar a pensar em lentamente voltar a uma maior (ou mais potente) renovação celular e a algumas “curas” que gosto de fazer pontualmente.

 

Disclaimer: este artigo não tem como finalidade dar conselhos sobre manchas, apenas relatar a minha experiência pessoal. O tratamento de manchas deve ser abordado em consulta de dermatologia ou medicina estética.

 

Fotografia: Márcia Soares

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