O tema alopécia feminina é muito mais frequente do que imaginamos. Só a alopécia androgenética feminina tem uma prevalência muito grande, sendo que aos 40 anos cerca de 40% das mulheres pode apresentar esta condição de cabelo, e aos 80 anos cerca de 75% das mulheres podem ter este tipo de alopécia. A alopécia feminina é um tema muito menos falado (e tabu), pelo que hoje decidi desmistificar este assunto para mostrar que tipos de alopécia feminina existem. O Dr. Rui Oliveira Soares, meu dermatologista e especialista nesta área, esclarece.
Quando o primeiro cabelo branco surge na nossa cabeça deixa-nos com aquela óbvia sensação de que “estamos a ficar velhas”. Senti isso quando vi o meu primeiro cabelo branco! Neste momento ainda são poucos. Não me vejo para já a pintar o cabelo. Pedi por isso a três dermatologistas que nos falassem sobre este tema! Por que ficamos com cabelo branco (Dra. Isabel Conchon Santos), se as tintas provocam alergias (Dra. Helena Melo) e se pintar faz mal ao cabelo (Dr. Rui Oliveira Soares). Qual a opinião destes três dermatologistas?
Há dias fiz o meu primeiro transplante capilar e uma das coisas que mais se pesquisa na internet é “transplante capilar preço” mas definitivamente o mais importante vou deixar escrito já no primeiro parágrafo deste artigo. Um transplante capilar é uma forma de repovoar uma zona com menos cabelo, mas o tratamento de primeira linha para uma calvície (ou alopécia androgenética) é o tratamento medicamentoso, sem o qual a calvície ou alopécia continua a evoluir. Hoje falo sobre a minha experiência.
Vou voltar hoje a este assunto pois é um tema pelo qual me procuram bastante. Primeiro que tudo é importante explicar que o frizz é normal no cabelo e acontece porque o cabelo é permeável a elementos exteriores, como a água, conseguindo absorver quase 30% do seu peso em água. Há várias respostas para o frizz, mas a minha visão sobre o tema é saber gerir expectativas. Há cabelos que não se vão ver livres de frizz como gostariam, outros que podem melhorar muito com alguns cuidados. É quase impossível ter zero frizz no cabelo, mas eu consegui reduzi-lo imenso e vou partilhar a minha experiência contigo. Fica a saber tudo!
Muitas pessoas me perguntam se quando existe alguma questão associada ao cabelo, como queda de cabelo, alopécia androgenética, alopécia areata ou outro tipo de doenças de cabelo, se é necessário fazer análises ao sangue. Há algumas pessoas que pensam que o facto de o médico não pedir para fazer análises é porque está a fazer um acompanhamento menos sério da situação. Por isso pedi ao dermatologista especialista em cabelo, o Dr. Rui Oliveira Soares, para nos explicar em que situações é necessário pedir análises ao sangue para determinar um possível problema de cabelo.
Estive este mês em consulta de cabelo com o Dr. Rui Oliveira Soares, meu dermatologista há muitos anos, para fazer a consulta de revisão anual da minha alopécia androgenética. Nesta consulta abordámos pela primeira vez o micro transplante capilar e fizemos também uma mínima alteração no meu tratamento para a alopécia androgenética. No início do tratamento, há mais de 10 anos atrás achava que não era necessário fazer revisões, que só havia uma ou outra alternativa, mas hoje estou a anos luz disso e sei que em cada consulta podemos fazer alterações e procurar novos caminhos.