High Collagen 2.0, o novo suplemento de colagénio: o que muda?

High Collagen 2.0

Disclaimer: Os suplementos alimentares não devem substituir uma dieta variada, equilibrada e um estilo de vida saudável. Não utilizar em caso de alergia, hipersensibilidade ou interação de outro produto com qualquer constituinte da formulação. Manter fora da vista e do alcance das crianças. Devido à inexistência de estudos que confirmem a segurança de utilização em crianças, na gravidez e aleitamento este produto não deve ser utilizado nestas situações, salvo indicação médica. Não exceder a toma diária recomendada. Conservar em local seco, fresco e ao abrigo da luz. Quando envelhecemos, a nossa pele passa por algumas mudanças inesperadas. O colagénio, que é como o “cimento” que mantém a nossa pele firme e suave, começa a diminuir em quantidade e qualidade. Isso significa que nossa pele perde um pouco da sua estrutura de suporte. Resultado? Ela pode ficar mais fina, menos firme e começam a aparecer as indesejadas rugas. Mas não é só isso. A pele pode tornar-se mais frágil, podemos notar algumas mudanças na textura da pele e é natural que apareçam algumas manchas que nos dão um “olá!” inesperado. Recentemente o High Collagen, suplemento sobre o qual já falei aqui, mudou para uma nova fórmula, o High Collagen 2.0. O que é e o que muda no High Collagen 2.0?

Entender a pele

Antes de entrar em maior detalhe na composição do novo High Collagen 2.0 é importante relembrar e entender a pele. A pele é como um super-herói, o maior órgão que temos e a nossa primeira linha de defesa contra os invasores externos. A pele tem três camadas principais:

  1. A epiderme, que é como a “sentinela da pele”, protege-nos de tudo em nosso redor, e ainda tem a responsabilidade de se renovar, dando-nos uma aparência jovem e fresca
  2. A derme, a camada intermédia, protege o organismo contra possíveis danos, dá suporte estrutural à epiderme e é responsável por conferir resistência e elasticidade à pele, através da ação sinérgica do colagénio e da elastina
  3. E por último, mas não menos importante, a hipoderme, a camada mais profunda da pele, com capacidade de proteger o organismo contra traumas físicos, armazenar energia e conectar a pele aos músculos e ossos

É “a dança” entre o colágenio e a elastina que permite a pele firme e elástica que amamos.

As fibras de colagénio

As fibras de colagénio são como as estruturas de suporte da nossa pele. Formam uma rede densa e resistente em toda a derme. É essa rede que confere a “rigidez e integridade” que adoramos na pele mais jovem. Mas existem mais de 20 tipos diferentes de colagénio no nosso corpo, sendo os principais atores:

  • O colagénio do tipo I, o mais abundante, está presente na pele, tendões, vasos sanguíneos, órgãos e ossos
  • O colagénio do tipo II, com uma atuação mais específica, é encontrado principalmente na cartilagem
  • O colagénio do tipo III, é como um colega inseparável do colagénio tipo I

A produção de colagénio varia conforme passamos pelas diferentes fases da vida, e a mistura dos tipos de colagénio na nossa pele também muda. Quando somos mais jovens, cerca de 80% do colagénio da pele é do tipo I e cerca de 15% do tipo III. Mas conforme vamos amadurecendo, a produção natural de colagénio diminui, caindo cerca de 1% a 1,5% a cada ano. E isto não acontece só porque acumulamos mais anos. O estilo de vida e os fatores externos também podem entrar neste “jogo”, acelerando essa queda.

À medida que envelhecemos, as fibras de colagénio na nossa pele começam a “comportar-se” de outra forma. Alteram a sua estrutura, o que acaba por resultar na perda de colagénio do tipo I, o principal elemento que dá firmeza à pele. A densidade de colagénio e elastina diminuem, o que faz com que a estrutura e a elasticidade da pele sejam comprometidas, deixando-a mais fina.

O envelhecimento da pele

High Collagen 2.0

As mudanças que ocorrem na nossa pele ao longo da vida são quase uma montanha-russa e esse processo é influenciado por uma série de fatores, desde as nossas características genéticas (o que chamamos de envelhecimento intrínseco), até aos fatores externos que podem acelerar o processo, como o tabagismo, o consumo de álcool, a exposição solar crónica (e a falta do uso do protetor solar), o stress e as noites mal dormidas. Ou seja, temos de ter em conta não só o que está “dentro de nós”, mas também o que acontece ao nosso redor, para entendermos melhor como cuidar desta pele tão especial que nos envolve.

O envelhecimento da pele altera a quantidade e a qualidade do colagénio, que funciona como os “tijolos” que dão sustentação e firmeza à nossa pele. Quando a produção de colagénio começa a regredir, a derme sofre consequências. A nossa pele acaba por perder o seu suporte estrutural. Perde firmeza e começam a aparecer linhas e rugas indesejadas. E como se isso não bastasse, a redução na produção de colagénio também afeta a quantidade de ácido hialurónico, que é “o reservatório de hidratação da nossa pele”, deixando-a menos elástica e menos hidratada.

Adotar uma abordagem nutricional equilibrada com uma alimentação rica em nutrientes que cuidam das nossas células e dos nossos tecidos, pode ser uma ótima maneira de ajudar a nossa pele a enfrentar essas mudanças. Recomendo a leitura deste artigo, onde a nutricionista Rita Andrade mostra quais os 10 melhores alimentos antienvelhecimento, não esquecendo também a importância da ingestão de proteína. Comer bem é uma via para manter a pele radiante e saudável, certo? Adicionalmente a dermatologia estética / medicina estética têm um conjunto de procedimentos que podem ajudar a aumentar a firmeza e a melhorar o aspeto da pele, como a utilização de lasers e bioestimuladores de colagénio, entre outros. A aplicação de toxina botulínica é um procedimento muito eficaz nas rugas de expressão (falei sobre o tema aqui).

Não devemos esquecer que a exposição solar é responsável por 80% dos sinais de envelhecimento da pele e que o protetor solar, usado todos os dias, é o cuidado antienvelhecimento número 1!

Os suplementos alimentares com péptidos de colagénio

Os suplementos alimentares com péptidos bioativos de colagénio hidrolisado não reúnem o consenso médico. Há dermatologistas que os “prescrevem” (o que aconteceu comigo, tomo por esse motivo e vejo diferenças se paro) e outros que não acreditam na sua eficácia devido à falta de evidência clínica robusta (muitos estudos são feitos pelas marcas que os comercializam com o devido revés e dado o número reduzido de indivíduos incluídos nestes estudos). Alguns suplementos vêm acompanhados de vitaminas, minerais e antioxidantes, e juntos, “reclamam” fazer maravilhas pela nossa pele, melhorar a elasticidade, dar um boost de hidratação e até mesmo suavizar linhas indesejadas.

O que são péptidos de colagénio?

High Collagen 2.0

Os péptidos de colagénio são fragmentos de colagénio em “pedaços” menores, o que, supostamente, facilita a absorção pelo organismo. Por outro lado é importante perceber que tipo de colagénio contém um suplemento, tendo em conta que há mais de 20 tipos diferentes e que os mais presentes na pele são o colagénio do tipo I (80%) e o do tipo III.

E o colagénio Verisol ®?

Expliquei tudo sobre ele neste artigo. Trata-se de uma marca de colagénio alemão, usado em diversos suplementos, com uma fórmula que já provou a sua eficácia em vários testes clínicos em humanos. Nestes testes reclamou suavizar linhas e rugas, aumentar a elasticidade e a firmeza da pele e também a hidratação, provando um aumento de colagénio presente na pele aquando da sua administração (neste artigo mostrei a evidência científica do colagénio Verisol ®).

O que é o High Collagen 2.0?

High Collagen 2.0

High Collagen 2.0 é um suplemento alimentar que contém:

  • 5 gramas de péptidos de colagénio hidrolisado Verisol ®
  • 120 mg de ácido hialurónico
  • 64 mg de vitamina C (80% VRN*)
  • 10 mg de zinco (100% VRN*)
  • 1,6 mg de manganês (80% VRN*)
  • 44 µg de selénio (80% VRN*)
  • 6 mg de ácido pantoténico (100% VRN*)
  • 800 µg de cobre (80% VRN*)
  • 5 µg de vitamina D3 (100% VRN*)
  • 1,4 mg de vitamina B6 (100% VRN*)
  • 1,12 mg de vitamina B2 (80% VRN*)
  • 2,5 µg de vitamina B12 (100% VRN*)
  • 160 µg de ácido fólico (80% VRN*)
  • 24 µg de biotina (48% VRN*)

VRN*: Valor de referência do nutriente

Qual a diferença entre o High Collagen (de que falei aqui) e o High Collagen 2.0?
High Collagen

Primeira versão High Collagen

High Collagen 2.0

High Collagen 2.0

O High Collagen 2.0:

  • Contém agora vitamina D que contribui para a normal absorção / utilização do cálcio e do fósforo
  • Deixou de conter vitamina A – por este motivo pode confirmar-se com o médico, caso a mulher esteja grávida ou a amamentar, se se pode consumir High Collagen 2.0, uma vez que as mulheres que estão ou planeiam ficar grávidas não devem consumir quantidades elevadas de vitamina A
  • A nova embalagem é mais amiga do ambiente, refletindo o compromisso da marca com a sustentabilidade (e graficamente, na minha opinião, está muito mais apelativa)
Evidência científica do colagénio Verisol ® presente no High Collagen 2.0

No estudo Oral Intake of Specific Bioactive Collagen Peptides Reduces Skin Wrinkles and Increases Dermal Matrix Synthesis publicado na Skin Pharmacology and Physiology em 2014 *, os autores realizaram um estudo duplamente cego controlado por placebo onde foi avaliada a eficácia dos péptidos bioativos do colagénio Verisol ® (presente no High Collagen 2.0) nas rugas da zona ocular e na estimulação da biossíntese de procolagénio I, elastina e fibrilina na pele.

Neste estudo 114 mulheres com idade entre os 45-65 receberam 2,5 g de colagénio Verisol ® ou placebo, uma vez por dia durante 8 semanas (57 mulheres por grupo). As rugas da pele foram medidas em todas as mulheres antes de iniciar o tratamento, após 4 e 8 semanas, bem como 4 semanas após a última ingestão.

A ingestão do colagénio Verisol ® usado neste estudo promoveu uma redução estatisticamente significativa do volume das rugas da zona ocular (p <0,05) em comparação com o grupo placebo após 4 e 8 semanas de ingestão. Além disso, foi observado um efeito positivo de longa duração 4 semanas após a última administração de colagénio Verisol ® (p <0,05). Após 8 semanas de ingestão, foi detetado um conteúdo estatisticamente significativamente maior de procolagénio tipo I (65%) e elastina (18%) nas voluntárias que tomaram colagénio Verisol ® em comparação com as voluntárias que tomaram placebo. Para a fibrilina, um aumento de 6% foi determinado após a suplementação com colagénio Verisol ® em comparação com o placebo, mas sem significância estatística. Em conclusão, este estudo demonstra que a ingestão oral de péptidos bioativos de colagénio Verisol ® reduziu as rugas da pele e teve efeitos positivos na síntese da matriz dérmica.

Deve ressaltar-se que os resultados apresentados são válidos apenas para a composição específica de péptidos de colagénio Verisol ® utilizada neste estudo e presente no High Collagen 2.0. Outros hidrolisados ​​de colagénio ou péptidos de colagénio podem apresentar efeitos divergentes. Aqui seriam desejáveis ​​mais pesquisas, especialmente sobre o modo de ação dos péptidos de colagénio nas estruturas dérmicas.

* E. Proksch (Departamento de Dermatologia, Universidade de Kiel), M. Schunck (Collagen Research Institute, Kiel), V. Zague (Department of Cell and Developmental Biology, Institute of Biomedical Sciences, Universidade de São Paulo, Brasil), D. Segger (Skin Investigation and Technology, Hamburgo, Alemanha), J. Degwert (Skin Investigation and Technology, Hamburgo, Alemanha) e S. Oesser (Collagen Research Institute, Kiel)

A minha experiência com o suplemento High Collagen 2.0

Na minha pele? Mantive a já boa experiência que tinha com a primeira versão High Collagen. Gostei muito mais das novas embalagens e achei interessante a inclusão da vitamina D (a sua carência pode estar implicada na queda capilar, por exemplo). Na minha opinião uma das vantagens deste suplemento é ter uma composição variada com péptidos de colagénio Verisol®, ácido hialurónico, vitaminas e minerais e poder ser tomado independentemente dos alimentos / refeições.

Em relação a outros suplementos de colagénio que já usei, mostrei aqui 5 suplementos e a experiência que tive com eles (algumas dessas experiências menos boas). Por vezes uso também Vital Proteins Péptidos de Colagénio (embalagem azul) com uma composição que tem colagénio em exclusivo, 10 ou 20 gramas (uma dose ou duas / uma carteira ou duas) ou Vital Proteins Colagénio Marinho (embalagem verde água) também com uma composição com colagénio em exclusivo, com 6 ou 12 gramas de péptidos de colagénio marinho (uma dose ou duas). Estes suplementos têm de ser misturados em sumos ou smoothies (embora refiram “sem sabor” beber apenas com água torna-se um pouco desagradável). Gosto da solução Collagen Creamer de Baunilha também Vital Proteins para misturar em papas de aveia, mas não é algo que faça muitas vezes devido ao elevado teor calórico das papas.

 

O High Collagen é o suplemento com colagénio que mais uso e vou manter a toma uma vez que a minha experiência é efetivamente muito positiva e também porque discuti este assunto em consulta de dermatologia.

 

Disclaimer: Os suplementos alimentares não devem substituir uma dieta variada, equilibrada e um estilo de vida saudável. Não utilizar em caso de alergia, hipersensibilidade ou interação de outro produto com qualquer constituinte da formulação. Manter fora da vista e do alcance das crianças. Devido à inexistência de estudos que confirmem a segurança de utilização em crianças, na gravidez e aleitamento este produto não deve ser utilizado nestas situações, salvo indicação médica. Não exceder a toma diária recomendada. Conservar em local seco, fresco e ao abrigo da luz.

 

Fotografia: Márcia Soares

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6 comentários

  1. Maria João Menezes diz:

    Boa tarde,

    Este colagénio… a toma é como o colagénio, em saquetas, da Byocite? Ou seja, 10 dias/mês, e durante 3 meses?

    Obrigada.

    1. Joana Alvares diz:

      Não é. É um suplemento de toma contínua (devido à composição com ácido hialurónico, vitaminas e minerais). Pode ser feito em ciclos de 3 meses ou de forma contínua, devendo a sua toma ser avaliada com um profissional de saúde (médico ou farmacêutico). Um beijinho, Joana

  2. Marta Vieira diz:

    Olá Joana,
    Parabéns por este projecto e obrigada por todas as partilhas! Relativamente a este produto estou um pouco confusa. Ele contém Sulfato cúprico na composição, o mesmo que sulfato de cobre e que no meu ver pode ser realmente nocivo para a saúde. Não percebo o porque deste ingrediente. Deixei de comprar por causa do mesmo. Será que estou a julgar mal os seus efeitos?

    1. Joana Alvares diz:

      Olá Marta, viva! Espero que esteja tudo bem. Estive a verificar com o departamento técnico da marca a tua dúvida e fica aqui o esclarecimento.

      O High Collagen como suplemento alimentar que é, foi notificado conforme o previsto no Decreto-Lei nº136/2003 de 28 de Junho à DGAV – Direção Geral de Alimentação e Veterinária, bem como comunicada a sua composição ao CIAV – Centro de Informação Anti Venenos.
      No Decreto-Lei acima mencionado estão estabelecidas as substâncias vitamínicas e minerais que podem ser utilizadas no fabrico de suplementos alimentares, nomeadamente o sulfato cúprico (CuSO4).

      Relativamente à presença do cobre sobre a forma de sulfato cúprico o mesmo tem as seguintes alegações aprovadas para poder ser incluído na composição de suplementos alimentares: O cobre contribui para a manutenção dos tecidos conjuntivos normais; O cobre contribui para um normal metabolismo produtor de energia; O cobre contribui para o normal funcionamento do sistema nervoso; O cobre contribui para o transporte normal do ferro no organismo; O cobre contribui para a normal pigmentação da pele; O cobre contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário; O cobre contribui para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis.

      Gostaria ainda de referir que a quantidade utilizada de cobre sobre a forma de sulfato cúprico é 80% do VRN – Valor de Referência do Nutriente, não excedendo o valor previsto por Lei.

      Acredito que a questão colocada se prende com alguma confusão com o sulfato de cobre (II) pentaidratado (CuSO4.5H2O) que apresenta inúmeras aplicações: na agricultura como fungicida, algicida, bactericida e herbicida; bem como outros tipos de aplicações no dia-a-dia.

      Espero que a dúvida tenha ficado esclarecida. Um grande beijinho, Joana

  3. sandra Sousa diz:

    Olá Joana,
    Este colagénio é superior ao colagénio da Byocite em saquetas?
    Já fiz o da Byocite em saquetas juntamente com os comprimeidos de ácido hialuronico, agora fiquei confusa em relação a este.
    Se puderes ajudar, agradeço imenso!
    Sandra

    1. Joana Alvares diz:

      Olá Sandra, são diferentes. O da Biocyte que referes tem apenas colagénio. A Biocyte tem no entanto uma solução de que gosto muito também com 7g de colagénio Verisol e ácido hialurónico, muito bom e sentem-se mesmo os resultados na pele. Um beijinho!

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