Mastopexia – tudo sobre lifting mamário

mastopexia

Depois de já ter falado sobre redução mamária neste artigo, com a colaboração da Dra. Mariana da Rocha Martins, chegou a hora de abordar um tema muito procurado: a mastopexia. O que é a mastopexia? Como se faz? Hoje conto com a ajuda da cirurgiã plástica, reconstrutiva e estética Dra. Alice Varanda Pereira, da LMR Cirurgia Plástica, para explicar tudo sobre este procedimento, também conhecido como lifting mamário.

O que é a mastopexia?

Dra. Alice Varanda Pereira: Mastopexia é o nome técnico que damos à cirurgia que permite levantar a mama e corrigir o seu aspeto descaído. Também é chamada de lifting mamário.

O tema do peito descaído é um dos mais abordados na nossa consulta de cirurgia plástica. O desejo de ter um peito mais firme, mais subido e mais preenchido é transversal a estas mulheres que nos procuram.

Mastopexia – por que razão é procurada?

Uma série de fatores como a idade, as variações de peso, as gravidezes ou alterações hormonais fazem variar o tamanho da mama. Mas enquanto a glândula mamária aumenta e diminui de dimensões com facilidade, a pele que a envolve tem uma capacidade de retração limitada. Por este motivo, uma diminuição grande do volume da glândula é quase sempre acompanhada de uma aparência mais vazia, mais flácida e mais descaída. Na prática consideramos que a mama está descaída quando o mamilo se encontra ao nível do sulco infra mamário ou abaixo deste.

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Consulta de avaliação prévia à mastopexia

Na consulta é feita uma avaliação completa da história clínica da paciente, com foco na sua “história mamária”, incluindo gravidezes e amamentação, doenças mamárias, toma da pílula ou terapia hormonal de substituição. São também pedidos os exames pré-operatórios necessários, que incluem sempre análises, eletrocardiograma, radiografia de tórax, ecografia mamária e mamografia. São também discutidos os objetivos e desejos da paciente face ao resultado da cirurgia, nomeadamente quanto à forma – mais natural, mais projetada, com decote mais junto ou mais afastado, maior ou menor firmeza – e ao volume. Este último aspeto é de grande importância uma vez que se houver desejo de reduzir o volume a cirurgia indicada será a mamoplastia de redução (ou redução mamária) e, por outro lado, se existir o desejo de aumentar o volume (e também a firmeza e volume no topo da mama), pode ser necessário usar um implante juntamente com a técnica de lifting da mama.

Mastopexia e técnicas

Na mastopexia podem ser usadas várias técnicas diferentes, decididas caso a caso, entre a paciente e o cirurgião plástico. Todas as técnicas implicam uma cicatriz que pode ser apenas em torno da aréola (em casos da mama muito pouco descaída), embora o mais comum é existir também uma cicatriz vertical ou em T invertido.

Mastopexia: todas as doentes com o peito descaído podem ser operadas?

A resposta é não. Há um conjunto de situações que consideramos contraindicações para a realização deste procedimento. Ter um cancro da mama ativo, outras doenças como a diabetes ou hipertensão não controladas, expectativas não realistas em relação ao procedimento ou transtorno dismórfico corporal, são algumas delas.

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Como é feita a mastopexia?

Habitualmente a cirurgia é feita com anestesia local e sedação ou anestesia geral e demora entre 2 a 3 horas. Na maioria dos casos é possível ter alta no próprio dia da cirurgia, após algumas horas de vigilância na sala de recobro.

No período pós-operatório é importante usar um soutien compressivo durante, pelo menos 4 semanas. Durante este período deve evitar-se o exercício físico e todas as atividades que impliquem maior carga e movimentos dos braços, incluindo pegar crianças pequenas ao colo. A primeira semana de pós-operatório é a que exige mais paciência. É comum sentir algum desconforto nesta fase, que melhora muito com a medicação prescrita. Muitas vezes são também deixados drenos, que removemos entre o 1º e 3º dias. A maioria das pacientes consegue conduzir e voltar ao trabalho ao fim de uma semana.

Complicações de uma mastopexia

E o que é que pode correr mal? Embora raros no caso das mastopexias, não existem procedimentos médicos isentos de possíveis complicações. De entre as possíveis complicações desta cirurgia incluem-se os hematomas, infeções, problemas com as cicatrizes ou assimetrias. Ao longo dos anos, com a idade e variações do tamanho da mama, pode perder-se parte do resultado e a mama voltar a ficar um pouco descaída. Ainda assim, a maioria das pacientes que nos consulta ficam muito satisfeitas com os resultados e mantém esta satisfação por muito tempo.

Dra. Alice Varanda Pereira, cirurgiã plástica, reconstrutiva e estética  

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Exemplos de mastopexia com e sem implantes – casos clínicos (antes e depois)

A mastopexia é uma cirurgia muito comum em mulheres com mamas descaídas. Uma vez que existe mastopexia com e sem implantes:

  • partilho neste link vários casos clínicos de mastopexia com implantes
  • e neste link vários casos clínicos de mastopexia sem implantes

Links da LMR Cirurgia Plástica, onde a Dra. Alice Varanda Pereira exerce a sua prática clínica.

 

Este é um tema que te interessa? Já pensaste ou já fizeste uma mastopexia?

Fotografia: Márcia Soares

Fotografias de casos clínicos: gentilmente cedidas por LMR Cirurgia Plástica

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