Para envelhecer bem é preciso gastar muito dinheiro?

envelhecer bem

Há uns tempos recebi uma mensagem que dizia: “Para envelhecer bem é preciso gastar muito dinheiro”. E eu não podia concordar menos. Talvez por “defeito” profissional e pelo facto de o meu marido ser reumatologista e partilhar comigo histórias de quem “envelhece” bem (e o que isso realmente quer dizer) ou de quem simplesmente desiste, há realmente muito tempo que o meu mindset é aspirar a ter saúde e sentir-me feliz. Pequenos hábitos têm um impacto tremendo na forma como me sinto a envelhecer e há HÁBITOS que valem todo o meu investimento pessoal. Quais são eles?

Dar a devida importância ao básico: sono, alimentação, exercício (e à consistência)

Envelhecer é MUITO mais que “ser uma capa de revista”! É ter saúde e ser feliz. Aos 40 anos podemos decidir como vamos viver os próximos 40 anos. E isso faz-se agora. E não é preciso usar cremes caros ou fazer cirurgias dispendiosas. Produtos mais caros podem proporcionar uma experiência “superior” – mas nem sempre – ou ser sinónimo de mais eficácia – mas nem sempre. Também podem ser mais caros por se tratarem de marcas de nicho, com custos de produção mais elevados ou mais sustentáveis. Ou porque existe grande investimento em investigação e desenvolvimento e estudos de eficácia. Mas há, também, produtos muito eficazes e acessíveis.

Envelhecer bem é, acima de tudo, consistência. A beleza da pele ou do cabelo não é mais do que o reflexo da nossa saúde e felicidade e é uma consequência do estilo de vida. Como podemos aspirar a ter uma pele bonita e luminosa e um cabelo brilhante e saudável se não dormimos o suficiente, se comemos mal e não fazemos exercício? Se somos amargas? Os meus 3 pilares? Exercício de força no mínimo 3 vezes por semana, dormir entre 8 a 9 horas por noite (a minha aplicação Saúde confere: a média dos meus últimos 6 meses é 9h22) e comer alimentos de verdade que nutrem desde o interior: proteína (carne, peixe, ovos), vegetais, fruta e beber 2 litros de água por dia.

Apostar numa boa consulta de dermatologia estética (e parar de fazer experiências)

Por vezes fico preocupada com as mensagens que recebo a pedir-me aconselhamento quando, ainda por cima, existem doenças de pele, como acne, rosácea, melasma ou queixas graves (!). Eu não faço aconselhamentos. Falo de soluções de beleza e convido médicos a emitir as suas preciosas opiniões sobre temas relacionados com a saúde da pele, cabelo e corpo. Experimentar muitos produtos cosméticos, sem nunca se ter feito uma boa consulta de dermatologia / dermatologia estética, significa realmente muito dinheiro. Mas… uma consulta de dermatologia deve ser feita regularmente para avaliação da pele, cabelo, unhas e (muito importante!) sinais.

Os passos essenciais para uma pele com aspeto bonito e saudável? Limpeza, hidratação, uso de antioxidante, uso de renovador celular, uso de protetor solar (mas de forma orientada, sobretudo se não se percebe nada de cuidados de pele ou se existem patologias). Há marcas para todas as carteiras e tantas opções no mercado. Nunca houve TANTA escolha e tanta informação. E escolher o “nosso” dermatologista faz parte da equação (como em todas as profissões, as pessoas fazem a diferença).

Protetor solar, protetor solar, protetor solar

É preciso gastar muito dinheiro num creme? Não. O protetor solar é o produto “antienvelhecimento” número 1 e deve ser usado todos os dias do ano. A radiação solar é responsável por mais de 80% dos sinais de envelhecimento da pele como manchas, rugas e perda de firmeza. Faço proteção solar diária desde os 20 anos (nem sei como se fez o click mas lembro-me muito bem de ter começado a usar um creme da Clinique com proteção solar, quando na altura ainda ninguém falava sobre o assunto). Se só pudesse escolher um produto cosmético seria sem dúvida este. Aplico protetor solar sem falhar há 9.125 dias (nem fico a torrar ao sol).

Inverter hábitos de consumo

Se quero investir em mim, não posso querer aspirar a ter tudo, fazer viagens, comprar muitas roupas, sapatos e carteiras, bugigangas e tralhas. Um investimento num procedimento médico estético devidamente enquadrado (no local certo e com o médico certo) pode resolver um problema que afeta a auto-estima. E, para se conseguir isso, talvez o suficiente seja apenas inverter hábitos de consumo. No fundo, canalizar o esforço financeiro para algo verdadeiramente importante (em vez de se comprar mais coisas). Minimalismo para mim é ter menos e melhor (falei sobre o tema aqui). Luxo para mim é ter saúde, sentir-me bem ao espelho e ter uma boa auto-estima. Não é exibir um guarda roupa novo a cada estação ou comprar muitos produtos de maquilhagem.

Por outro lado há pessoas que gastam muito dinheiro em si mas estão tão desorientadas que não têm os resultados que procuram. Por isso… também se pode gastar muito dinheiro e “envelhecer-se” mal. Basta recorrer a profissionais não qualificados. E… usar muitos produtos (e caros) não é sinónimo de uma rotina de pele ou cabelo eficaz.

A insatisfação vem da comparação

Quero ter tempo de qualidade para a minha família e amigos, quero ter tempo para fazer exercício e para cuidar de mim, quero adorar cada dia da minha vida e isso significa adorar também o meu trabalho. Tudo isto é incompatível com a comparação com as outras pessoas porque só eu sei o que me faz feliz. Não sou infeliz porque tenho uma alopécia androgenética. Sei que jamais gostarei de me ver de cabelo comprido. Isso deixa-me triste? NÃO! Parte do envelhecimento é aceitar que há coisas que nunca vão mudar.

Não posso deixar de dizer, para finalizar, que este é o meu trabalho e por esse motivo eu tenho acesso a soluções e tratamentos inovadores. Mas se não tivesse? A minha reflexão dos últimos parágrafos seria a mesma e eu não mudaria uma vírgula. Continuaria os meus bons hábitos de vida, uma rotina eficaz (que não tem de ser cara, tem é de ser eficaz e proporcionar prazer) e pontualmente um tratamento médico estético, avaliando o que fosse realmente importante para mim.

Para envelhecer bem é preciso gastar muito dinheiro? Não. Envelhecer bem é ser-se feliz, é ir à procura dos melhores exemplos de envelhecimento nas nossas famílias e copiar o que de bom eles fizeram: atividade física, atividade mental,  ligação aos outros e à vida. É recusar-se a envelhecer aceitando a idade.

 

Fotografia: Márcia Soares

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