Menopausa, as 5 alterações na pele e a nova gama Arkéskin

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# Artigo escrito em parceria com a Lierac. Disclaimer: embora este artigo seja uma parceria, ele contém apenas as minhas opiniões sinceras sobre este tema. Todas as parcerias são pensadas por forma a serem informativas e úteis, e acima de tudo, com marcas e produtos com os quais eu me identifico. A população mundial está a envelhecer. Uma em cada oito pessoas no mundo terá, em 2030, mais de 65 anos. Pela primeira vez na história, o número de idosos irá superar o número de pessoas mais jovens. Se antes aos 40 anos se poderia ser considerado “velho”, hoje dizemos que os 40 são os novos 30, e que os 50 são os novos 40! Num estudo publicado no Journal of Aging Studies, por Gayle Kaufmana e Glen H. Elder Jr., pessoas idosas foram questionadas sobre a sua idade e com quantos anos se sentiam, e em média as respostas relataram: cerca de 8 anos mais jovens do que realmente eram. A idade média em que as mulheres atingem a menopausa é de 51,4 anos, podendo ocorrer entre os 40 e os 58 anos. Mas quais as 5 maiores alterações na pele na menopausa? E o que podemos fazer?

Mas antes… menopausa – o que é?

Aos 42 já penso na menopausa, sim. A menopausa é uma nova fase da vida da mulher em que existe uma redução na atividade dos ovários. A menopausa pode ocorrer muito precocemente (perto dos 30) e mais tardiamente (por volta dos 60 anos). A idade média em que ocorre a menopausa na população portuguesa ronda os 48 anos. Na menopausa, os ovários deixam de libertar óvulos todos os meses. Simultaneamente, os estrogénios passam a ser produzidos em menor quantidade. Os sintomas da menopausa resultam da carência de estrogénios e refletem-se em vários orgãos e sistemas:

  • Afrontamentos e suores, mais intensos nos primeiros 2 anos, e que afetam 60-80% das mulheres
  • Perturbações psicológicas: dificuldade em adormecer, manter a continuidade do sono, insónias matinais
  • Perturbações genito-urinárias: atrofia e secura da mucosa vaginal, maior tendência para infeções urinárias
  • Sintomas mais tardios incluem alterações da pele, alterações ósseas e articulares, ganho de peso e aumento da incidência de algumas doenças

A menopausa pode ocorrer de forma mais súbita (originando sintomas mais intensos) ou de uma forma mais lenta. O primeiro sinal da redução da função ovárica são as irregularidades menstruais (que podem durar anos). Primeiro os ciclos tornam-se mais curtos (com alguma regularidade) e depois ficam mais irregulares (com ciclos de duração variável). A ausência de menstruação (ou amenorreia) surge ao fim de algum tempo. Este é um processo normal, mas todas as alterações relacionadas com a menopausa têm um impacto enorme em diversos aspetos da vida da mulher, podendo ser uma etapa complicada.

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Até que o período menstrual não desapareça durante pelo menos 12 meses, não podemos dizer ainda que é uma menopausa. Poderá ser a perimenopausa ou pré-menopausa. Podemos e devemos consultar o ginecologista, dermatologista e reumatologista para saber como lidar com esta nova fase, devido a todas as alterações que acontecem (existe consulta de menopausa em ginecologia).

Mas quais as 5 alterações que acontecem à pele na menopausa?
1. Efeito da menopausa na hidratação da pele

As alterações hormonais devidas à menopausa têm um impacto visível na pele (e também no cabelo). A pele seca é uma das questões mais comuns em mulheres após a menopausa. Um inquérito epidemiológico a 3.875 mulheres pós-menopáusicas, com 40 ou mais anos, descobriu que 36,2% tinham a pele seca. A utilização de estrogénios foi associada a uma diminuição estatisticamente significativa do estado de pele seca, sendo que estes efeitos podem estar relacionados com o aumento de ácido hialurónico na pele, que por sua vez se correlaciona com um maior conteúdo de água na pele.

2. Efeito da menopausa nas rugas e nas glândulas sebáceas

A diminuição de tecido conjuntivo durante o processo de envelhecimento resulta numa maior distensão da pele, perda do tom, levando a um aprofundamento das rugas. Em mulheres na perimenopausa não tratadas, há um rápido aumento na extensabilidade / deformabilidade da pele. No entanto poucos estudos examinaram especificamente o impacto da terapêutica hormonal de substituição e as rugas faciais, provavelmente devido ao desafio na quantificação.

Por outro lado, a secreção de sebo diminui com a idade. Em mulheres pós-menopáusicas a fazer terapêutica hormonal de substituição há, no entanto, um aumento de 38% na produção de sebo quando comparadas com os controles.

3. Efeito da menopausa no colagénio

A forma predominante de colagénio encontrada na pele é do tipo I, seguida do tipo III. Com a idade a pele torna-se mais fina e existe uma natural degradação do colagénio. Estudos mostram um declínio significativo na quantidade de colagénio dérmico perante o envelhecimento. Existe uma correlação forte entre a perda de colagénio da pele e a diminuição dos níveis de estrogénio devido à menopausa. Até 30% do colagénio da pele (tanto do tipo I como do tipo III) são perdidos nos primeiros cinco anos após a menopausa. Depois da menopausa, o colagénio da pele diminui em média 2,1% ao ano, durante 15 anos. No entanto, o declínio de colagénio na pele pode ser evitado pela administração de estrogénios. A extensão do aumento induzido por estrogénios na quantidade de colagénio varia com a duração, dose e via de administração do tratamento hormonal.

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4. Efeito da menopausa na elastina

Tal como o colagénio, a elastina é uma proteína fundamental que dá suporte à pele. As fibras de elastina estão ligadas e entrelaçadas com as fibras de colagénio para que possam recuar após o alongamento da pele (e sejam impedidas de esticar demais). A menopausa acelera a degeneração nas fibras de elastina. Embora os estrogénios tópicos tenham demonstrado aumentar o número e espessura das fibras de elastina na pele, em ensaios clínicos não se demonstrou uma melhoria observável no conteúdo de fibras de elastina com a toma de estrogénios (embora os estudos tenham sido curtos, com 6 meses ou as mulheres tratadas logo após o início da menopausa).

5. Menopausa e espessura da pele

Até aos 35-49 anos existe um aumento na espessura da pele, seguido de um afinamento relacionado com a idade. Nos primeiros 15-18 anos após a menopausa a diminuição na espessura da pele acelera com uma queda de até 1,13% ao ano. Esse afinamento deve-se à diminuição do colagénio, da água e dos glicosaminoglicanos. A maioria dos ensaios clínicos mostrou que as mulheres a fazer terapêutica hormonal de substituição têm uma maior espessura da pele do que aquelas que não a fizeram.

Em resumo, na menopausa, os efeitos negativos na pele são:
  • Pele mais desidratada, que perde elasticidade e se torna mais seca e rugosa
  • Mais frágil, a pele torna-se mais fina
  • Com a diminuição do colagénio e das fibras de elastina a pele fica mais flácida e enrugada, as rugas tornam-se mais profundas e em maior quantidade
  • A pele perde luminosidade e deixa de ser uniforme devido ao aumento da sua transparência
  • Tem uma maior dificuldade em cicatrizar
  • Nas zonas expostas ao sol acentuam-se manchas escuras pigmentadas
Então o que podemos fazer na menopausa?
  1. Hidratar a pele é fundamental! Usar cremes no rosto e no corpo que restabeleçam a humidade perdida é muito importante! Já podemos contar com a nova linha Arkéskin, da Lierac, especificamente formulada para as características próprias da pele madura.
  2. Hidratar a pele por dentro também! Há muitos estudos que comprovam que a ingestão de água aumenta efetivamente os níveis de hidratação da pele.
  3. Usar o protetor solar todos os dias – mesmo com dias nublados a radiação solar danifica a nossa pele. É importante fazer uma exposição solar de 15 minutos por dia, para ajudar o corpo a sintetizar a vitamina D e a fixar o cálcio nos ossos, mas devemos evitar a exposição entre as 12h e as 16h.
  4. Evitar os maus hábitos, como o tabaco, o álcool e o açúcar que contribuem para acelerar o envelhecimento cutâneo.
  5. Fazer exercício! O exercício melhora a circulação e a oxigenação das células e baixa os níveis de stress. Além disso, o exercício de carga consegue melhorar a massa óssea, prevenindo a osteoporose, que é uma doença muito mais impactante na pós-menopausa.
  6. Fazer uma alimentação antioxidante e que combata os radicais livres: alimentos ricos em vitamina C ajudam a sintetizar o colagénio; ricos em vitamina A ajudam na regeneração das células e ricos em vitamina E combatem os radicais livres. Verduras, frutos secos e fruta contêm estas vitaminas.
  7. Cuidar ainda melhor da pele nesta fase! Ter uma atitude proativa em relação às alterações da pele aumenta a nossa autoestima!
Arkéskin, a nova linha para a pele na menopausa

As últimas investigações em cronobiologia permitiram perceber que existe uma família de genes implicada na sincronização dos ritmos biológicos (dia / noite) – os CLOCK genes. O Prémio Nobel da Medicina em 2017 foi atribuído a 3 investigadores que estudaram precisamente os CLOCK genes. O nosso corpo é regulado pelo ritmo circadiano, também chamado de relógio biológico. Na nossa pele é o que faz com que durante o dia tenhamos um aumento de 10% na hidratação da pele e um aumento de 47% de ceramidas. Ambos ajudam a proteger a pele. Também é o mesmo ritmo circadiano que faz com que a meio do dia a nossa pele tenha uma maior secreção sebácea – aquele brilho que nos obriga muitas vezes a retocar a maquilhagem. Por sua vez, à noite, é o momento de profunda regeneração celular, com um aumento da proliferação dos queratinócitos. Tudo isto determinado pelo ritmo circadiano.

Este relógio interno é sensível a algumas hormonas, em particular aos estrogénios, de que já falei. Assim, existe uma dessincronização do ritmo biológico da pele, ou seja, as atividades de proteção (durante o dia) e de regeneração (durante a noite) são perturbadas, com impacto na secura, perda de densidade e falta de firmeza.

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Em 2021 chega Arkéskin, um programa in & out para a pele do rosto e corpo na menopausa!

Esta linha é composta por 2 cuidados de rosto, 1 cuidado de corpo e 1 suplemento alimentar. Inspirada nas últimas investigações em cronobiologia, contém um duo ressincronizador, um biopéptido de dia + um biopéptido de noite (cuidados de rosto) e ácido hialurónico alisador, para usar desde os primeiros sinais da menopausa. Para desenvolver esta gama, os laboratórios Lierac trabalharam em estreita colaboração com a Dra. Cristina Maggioni, ginecologista e especialista em cronobiologia, reconhecida internacionalmente.

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Arkéskin Creme Conforto Reequilibrante de rosto e pescoço para o dia

É um creme fundente, nutritivo e refrescante! Dá imenso conforto sem pesar na pele. A pele fica macia e elástica imediatamente após a utilização. Na sua composição encontramos:

  • Um biopéptido de dia que ativa a proteção cutânea durante o dia e que nutre a pele
  • Extrato de cacau, antioxidante, que protege do stress oxidativo e da luz azul (digital aging), recuperando a elasticidade da pele
  • Ácido hialurónico de alto peso molecular que hidrata e alisa

Onde encontrar? em farmácias e parafarmácias, e online, por exemplo aqui.

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Arkéskin Fluido Nutri-redensificante de rosto e pescoço para a noite

É um fluido intensamente nutritivo mas refrescante (textura adaptada aos suores noturnos tão típicos desta fase). De facto a sua textura é bastante leve mas a nutrição é muito notória! Fiquei bastante surpreendida com esta característica. Na sua composição podemos encontrar:

  • Um biopéptido de noite que ativa a regeneração cutânea durante a noite
  • Sementes de linho que regeneram e redensificam e chicória que alisa e melhora a elasticidade
  • Ácido hialurónico microencapsulado, para um maior poder de penetração, que hidrata e preenche a pele

Onde encontrar? em farmácias e parafarmácias, e online, por exemplo aqui.

Arkéskin Bálsamo Fundente Tonificante de Corpo

É um bálsamo ultranutritivo e refrescante imediato! Um cuidado de corpo que deixa a pele ultra hidratada, macia e confortável! Contém:

  • Gengibre que drena, refirma e confere tonicidade à pele
  • Ácido hialurónico, de alto e baixo peso molecular, que hidrata, alisa e preenche – que bom poder contar com um duo de ácido hialurónico num creme de corpo!
  • Extrato de alga vermelha que dá uma sensação de frescura imediata

Onde encontrar? em farmácias e parafarmácias, e online, por exemplo aqui.

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Arkéskin Suplemento Alimentar para o conforto e beleza da pele

É um suplemento em cápsulas, com 99,9% de ingredientes de origem natural, com dupla ação: beleza da pele e bem-estar global, que pode ser usado em associação (ou não) à terapêutica hormonal de substituição. A eficácia foi cientificamente comprovada por 150 mulheres em menopausa. Este suplemento contém:

  • Açafrão que reduz os sintomas da menopausa
  • Óleos de argão, camelina e onagra que conferem nutrição e firmeza à pele
  • Vitamina D que contribui para a manutenção de uma normal estrutura óssea (100% da dose diária recomendada – DDR)
  • Vitamina B9 que ajuda a reduzir a fadiga (100% da DDR)
  • Selénio que protege do stress oxidativo (100% da DDR)

Onde encontrar? em farmácias e parafarmácias, e online, por exemplo aqui. Como tomar: durante um período de 2 meses. É recomendado consultar o médico ou farmacêutico. Tomar 2 cápsulas por dia com um copo de água. Não usar durante a gravidez.

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Desde os primeiros sinais da menopausa, este é um autêntico programa de dentro para fora! As texturas de ambos os produtos de rosto são ultra confortáveis, sem pesar mas fornecendo uma hidratação e nutrição sem o turnoff das texturas demasiado ricas. O creme de corpo é um must, fluido, hidrata e refresca e com o duo de ácido hialurónico hidrata tão bem a pele! A linha Arkéskin foi especificamente desenvolvida para esta fase da nossa vida! Curiosa em conhecer?

Fotografia: Márcia Soares

Bibliografia consultada: H. Bensaleh et all, “Peaux et ménopause”, Ann. Endocrinol., 2006, 67, 6, 575-580; K. Beri e S. Milgraum, “Rhyme and reason: the role of circadian rhythms in skin and its implications for physicians”, Future Sci. OA (2016) 2(2), FSO115 ; J. Calleja-Agius, Y. Muscat-Baron e M. P. Brincat, “Skin ageing”, Menopause International 2007; 13: 60–64 ; M. Geyfman e B. Andersen, “Clock genes, hair growth and aging”, AGING, March 2010, Vol.2 No.3 ; M. A. Farage et all, “Skin, Mucosa and Menopause – Management of Clinical Issues”, Springer, 2015 ; N. Wines e E. Willsteed, “Menopause and the skin”, Australasian Journal of Dermatology, 2001, 42, 149-160

 

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